quarta-feira, 28 de outubro de 2009

PARATY

















As cancões que falam do mar são muito bonitas. Há aquela de Dorival Caymmi:

"O mar, quando quebra na praia é bonito, é bonito..."

Estive em meados deste mês em Paraty com meus queridos filhos e nora. Choveu bastante! O centro histórico estava um tanto alagado. A maré subia, e a água do mar se misturava à água da chuva... Mesmo assim, estava tão lindo! Eu me sentia feliz com a companhia dos meus amados e quando se está feliz tudo fica mais doce, mais bonito.

Fomos à Trindade conhecer algumas praias. Lá, pegamos um dia de solzinho e outro, encoberto. Mas a beleza das praias e do mar, quebrando-se nas pedras e na praia não perdeu o encanto! Ficar sentada alí sobre as pedras, contemplando as ondas, a espuma branquinha, o verde do mar onde se refletia o verde das montanhas - Serra da Bocaina, emoldurando o cenário, foi delicioso! Um banho (seco) de pura tranquilidade e de paz! Presente do Papai do Céu para nós que muito agradeci.


Será que realmente...

" É doce morrer no mar,
nas ondas verdes do mar..."

conforme canta Dori Caymmi?
Pena que ninguém nos poderá contar esta experiência...

(Veja e escute a música)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

UMA OLHADELA PARA TRÁS...

Aquela menininha,
franzina, inocente da vida
não sabia que uma grande dor
aos poucos se avizinha.
...
"- Por que ele está na sala, deitado de sapato?"
...

Mas o tempo é um grande curador, das grandes e pequenas feridas,
e as cicatrizes que ficam quase que somem... Mas, ficam também
lembranças e geralmente, são as boas lembranças que ficam.


Uma mesa, na espaçosa cozinha, onde crianças, adolescentes, jovens e adultos reuniam-se para a refeição. Uma grande travessa de suculenta macarronada (massa feita em casa), preparada pelo papai e pela mamãe.
Ou, num outro dia, à hora da janta, aquela grande polenta feita em panela de ferro e no fogão à lenha...virada numa tábua redonda. Parecia uma meia lua cheia... A mamãe cortava com linha grossa as fatias arredondadas e ia colocando nos pratos, o papai, cortava um queijo mineiro meia-cura, e também juntava um pedaço a cada prato...
Na noite de natal, no corredor perto dos quartos, se via uma fileira de muitos sapatos. Dia seguinte, bem cedo, que alegria! Em cada um deles havia uma grande moeda (dinheiro), uma maçã argentina embrulhada no seu papel de seda azul, tão perfumada, e o presente. Era uma festa linda! Na sala de visitas um enorme presépio com casinhas, montanhas, rio, lago, animais, pastores e reis, e aquela gruta de pedras de papel, abrigando a família sagrada! Era tão lindo que a vizinhança vinha todo ano ver!
Ainda hoje, para aquela menininha o cheiro da maçã e do cipreste a transportam para a festa enternecedora do Natal!


"Lembrança, quanta lembrança,
dos tempos que já se vão,
minha vida de criança,
minhas bolhas de sabão!
Infância, que sorte cega,
que ventania cruel.
Que enxurrada que carrega
meu barquinho de papel.
Tudo passa, tudo muda
neste mundo de ilusão.
Só tu, coração, não mudas,
porque és puro e porque és bom!"
(Do livro: Saudade)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

SIM, VALE A PENA!

Vale a pena a tentativa e não o receio.
Vale a pena confiar e nunca ter medo.
Vale a pena encarar e não fugir da realidade.
Ainda que você fracasse, vale a pena lutar.
Vale a pena discordar do melhor amigo e não apoiá-lo em suas atitudes erradas.
Vale a pena corrigí-lo.
Vale a pena encarar-se no espelho e ver se está certo(a) ou errado(a).
Vale a pena procurar ser o(a) melhor e aí...
Vale a pena ser o que for.
Enfim, vale a pena viver a vida,
já que a vida não é tudo o que ela pode nos dar, mas sim,
tudo o que podemos dar por ela...
(Autor desconhecido)